sexta-feira

a estepe

Uma planície. Extensa. A vegetação tímida acarpeta o chão, fazendo-o algo entre verde e cinza. Uma fina névoa limita a visão a um horizonte difuso e o ar repousa sobre si mesmo. Acima jaz o céu infindável, incolor, irreal. Não há ruídos. Não há insetos. Não há fantasmas. Só ar, chão e grama selvagem.

Eu gostaria de afundar meus dedos na terra úmida, sentir seu cheiro orvalhado e sua textura fugidia.

Um comentário:

Anônimo disse...

não! sem névoa, sem cinza... isso, aqui, já se tem demais! Eu te apresento os velhos mundos enquanto penso que, en fait, precisamos mesmo é de Pat, do barulho das ondas batendo em um longínquo recife de coral, cuja barra traz novidades além-mar... é por essa extensa falha entre os recifes, grande, barra-grande que eu chegarei, logo logo... que bom que vc me lembra isso com o Turner, toujours!

p.s.: tenho minhas dúvidas se barra grande não se instalará por uma vintena de dias na rua da montanha santa genoveva... o panteão! Tu le veux, mon amour? J´ACCEPTE! Para vc, eu sempre digo sim...

ruoma ceva