Como é bom ter um puro sopro na alma! Um vento que traz a leveza das manhãs... Já estava quase me acostumando com o despertar diário num éden alagoano! E agora, a cidade passa lá fora da janela, com seus mistérios insondáveis, suas azáfamas. Soa como um ruído distante, a cidade que me cerca agora. Sinto ainda ao meu imeditato redor os coqueiros, a espuma do mar, as catraias de madeira e isopor. Serenidade! Quão acessível é a paz, e quanto nos forçamos para longe dela! Que jogo besta esse dos homens de paletó, com ares e palavras, todos cheios de uma gelatina cinza no peito... Que desperdício de vida esse do asfalto, do subterrâneo, da altura vítrea...
Reli esses textos raivosos que publiquei aqui no blogue... Que horror! Então é esse o resultado de se viver numa grande cidade contemporânea? Abaixo o verde tenebroso da bile! De agora em diante não haverá mais espaço para o rancor, nem para a raiva, nem nenhum pixel rabugento correrá mais nessas veias eletrônicas! Bons humores à frente, Capitão!
Para se definir minha estadia na Terra dos Altos Coqueiros em poucos adjetivos: quente, sereno e melancólico. Deixo o triste de fora só por preferência estética às elipses de três elementos. Mas não nos adiantemos... Tudo a seu tempo!
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Um comentário:
É. Tudo isso faz parte da vida. É um ciclo. A realidade é uma só e as vezes pode ser dura.
Momentos de paz (dias serenos, aconchegantes). Momentos de inquietude (dias angustiantes, perversosss).
E assim, vivemos.
Acredite, o tempo se encarrega de tudo.
:]
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