quarta-feira

minuano

O nevar da planície nua e selênica
espalha flocos de vidro branco
ao entornar as cores reais em cápsulas
que engulo ao ver o sol de inverno.

Despir-me de cidades frias e luminosas,
remover da pele o metal vivo
e receber no ritornelo da alma
o fluxo dos matizes rubros.

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